Além da Paraíba, Polícia Federal cumpre mandados no Ceará, Rio Grande do
Norte, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Por G1 PB
Polícia
Federal cumpre mandado de prisão na Região Metropolitana de João Pessoa (Foto:
Walter Paparazzo/G1)
Uma organização criminosa
responsável por comandar o tráfico de drogas de dentro de presídios na Paraíba
está sendo desarticulada na manhã desta quinta-feira (27) durante uma operação
da Polícia Federal. Além da Paraíba, os mandados estão sendo cumpridos no
Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
A Operação Gerônimo pretende
cumprir 86 mandados judiciais, sendo 31 de prisão preventiva, 36 de busca e
apreensão e 19 de condução coercitiva, além de ordens judiciais de bloqueio de
valores depositados em contas correntes.
Segundo a PF, o grupo também
é responsável por crimes patrimoniais, conhecido por ações de extrema violência
e homicídios em série. Mais de 330 kg de drogas pertencentes à facção foram
apreendidos, o que ajudou a provar que o grupo era o autor dos crimes e também
a entender as várias etapas do tráfico, coordenadas de dentro dos presídios.
A investigação identificou
que o grupo envia drogas a partir da região de fronteira até a distribuição em
pontos de venda de drogas na Paraíba. O trabalho permitiu também indetificar os
mecanismos usados para lavagem de dinheiro e os valores identificados como
sendo dos membros da facção foram bloqueados. As investigações começaram há
cerca de um ano.
Operação Gerônimo conta com ajuda da Polícia
Militar e Civil da Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Alusão a
Operação que encontrou Bin Laden
O nome da Operação faz alusão
à ação militar da CIA e do grupo SEAL da Marinha Americana, desencadeada no
Paquistão, que tinha por objetivo capturar o líder do grupo terrorista
Al-Qaeda, Osama Bin Laden.
De acordo com a PF, a
operação envolve cerca de 120 policiais federais nos estados de Ceará, Rio
Grande do Norte, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rondônia, além da Paraíba.
Até as 7h15, a Operação Gerônimo ainda estava em curso.
Os presos devem responder
pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e
organização criminosa armada. Após, interrogados, vão ser encaminhados para
realização de audiência de custódia e posteriormente ao sistema prisional
paraibano, onde devem ficar à disposição da Justiça.
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